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Muitos síndicos tem recorrido ao
WhatsApp para se aproximar mais dos condôminos e até para resolver mais
rapidamente problemas cotidianos do condomínio. "É uma boa ferramenta, que
pode até ter um caráter oficial, mas não de deliberação", afirma Marcio
Rachkorsky, presidente da Associação dos Síndicos de São Paulo, ao enfatizar
que a ferramenta não substitui as temíveis reuniões, nem mesmo as convocações
oficiais. Mas pode ser um excelente canal para deliberar temas leves,
tais como a possível contratação de um personal trainer ou a realização de
festas temáticas.
Rachkorsky recomenda que o aplicativo
não seja usado como um canal de ataques, fofocas, denúncias ou assuntos
disciplinares. "Caso contrário, só servirá para disseminar o ódio. Se
tornará um tribunal a céu aberto e não ajudará em nada na administração do
condomínio e na boa convivência entre os moradores."
O especialista, no
entanto, ressalta o potencial do WhatsApp como medidor da satisfação dos
condôminos com os mais diversos serviços. "As assembleias, geralmente,
costumam reunir 10% dos moradores. A participação pelo aplicativo pode chegar a
70%. É possível aproveitar esse engajamento para listar as prioridades na
administração. Se vale mais reformar o salão de festas ou investir na
academia", exemplifica.
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