O ConsumerLab,
área da Ericsson que há 20 anos estuda o comportamento dos usuários, e uma
delas já mostra que os consumidores acreditam que a inteligência artificial
possibilitará, em breve, a interação com objetos sem a necessidade de uma tela
de smartphone. Além disso, metade dos entrevistados espera que os celulares se
tornem obsoletos nos próximos cinco anos.
Conheça as 10 tendências de consumo
para 2016, segundo a Ericsson:
1. Estilo de vida conectado. Quatro
em cada cinco pessoas sentem que se beneficiam à medida que outras se conectam
a internet e compartilham suas experiências e ideias. No Brasil, 51% dos
usuários já participam de ações de economia colaborativa.
2. A geração do streaming.
Adolescentes consomem, por dia, mais conteúdo em vídeo no YouTube do que
qualquer outra faixa etária. Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados
brasileiros que possuem entre 16 e 19 anos passam, pelo menos, três horas por dia
assistindo a vídeos na plataforma.
3. Inteligência artificial termina
com a era das telas. A inteligência artificial vai possibilitar a interação com
objetos sem o intermédio do smartphone. Em São Paulo, 63% dos usuários de
smartphones acreditam que esses dispositivos móveis serão itens do passado nos
próximos cinco anos.
4. O virtual se torna real.
Consumidores querem usar a tecnologia virtual para atividades cotidianas, como
assistir a esportes e fazer chamadas de vídeo. 57% dos paulistanos, por
exemplo, querem imprimir sua própria comida no futuro.
5. Casas com sensores. 50% dos
donos de smartphone em São Paulo acreditam que, nos próximos cinco anos, os
tijolos usados para construir casas podem incluir sensores que detectam mofo,
vazamento e problemas com eletricidade. Para que isso se torne realidade, o
conceito de casas inteligentes precisa ser repensado do zero.
6. Passageiros conectados. Usuários
de transporte urbano querem tornar o seu tempo de trajeto mais produtivo. Ainda
mais no Brasil, onde 71% dos habitantes passam mais tempo em trânsito do que em
atividades sociais.
7. Resposta de emergência. As redes
sociais podem se tornar a maneira preferida para acionar serviços de
emergência. Em São Paulo, 74% dos usuários também se interessariam em acessar
um aplicativo de informações de desastres ou ocorrências.
8. Sensores internos. Plataformas
aplicadas diretamente no corpo e que monitoram a saúde e o bem-estar podem se
tornar os novos dispositivos vestíveis. Essa tendência também é notada em São
Paulo, onde 87% dos entrevistados gostariam de usar a tecnologia para melhorar
percepções sensoriais e habilidades cognitivas, como a visão, a memória e a
audição.
9. Tudo pode ser hackeado. A
maioria dos usuários de smartphone acredita que ataque de hackers e vírus
continuarão sendo um problema. No entanto, como um efeito colateral positivo,
34% dos paulistanos têm mais confiança em uma organização que já tenha sido
hackeada, mas que resolveu o problema do que em organizações que nunca
enfrentam este tipo de desafio.
10. Usuários repórteres. Os
consumidores compartilham mais informações online e acreditam que isso aumenta
sua influência na sociedade em que vivem. Em São Paulo, 51% dos usuários pensam
que denunciar uma empresa com comportamento inadequado nas redes sociais tem
mais impacto do que denunciá-la às autoridades responsáveis.
Fonte: ecommerce Brasil
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